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Foto do escritorRodrigo Motta, ChurchCOM

Marketing cristão precisa ser relacional

Atualizado: 29 de jun. de 2020

No dia 10 de novembro estarei novamente na Comunidade Batista Boa Vista para uma nova rodada de um workshop de comunicação que começamos há alguns meses e que foi muito legal. Aliás, fica aqui o convite. Só acessar esse link e se inscrever. Lá, o desafio será falar sobre o Marketing cristão e sua vocação relacional. Um desafio e tanto, principalmente quando afirmo categoricamente que o marketing no ambiente cristão precisa ser relacional. Não é uma possibilidade.

Como vocês sabem, entendo que o marketing e a missão são ferramentas poderosas na missão de propagar o Evangelho, tal qual um projeto missionário ou um missionário em campo. Você, que trabalha com comunicação em sua igreja, é um missionário com grande potencial de causar um baita estrago no inferno! Temos a nosso favor a criatividade (matéria prima) e os canais de comunicação (fio de condução) para bater nas portas das pessoas e anunciar que Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Claro que, nós crentes, temos uma tendência a sermos "XIItas e ChAAtos” na hora de falarmos de nossa fé, mas a criatividade veio para nos libertar de nossos vícios e manias, nos dando a possibilidade de criarmos interlocuções com todos os públicos, inclusive com os “haters" do cristianismo.

Temos a tendência, como crentes em Cristo, de sermos os donos da verdade quando falamos de nossa fé. De fatos somos, mas a Verdade - essa com V maiúsculo, nunca se negou a um bom papo, a uma abordagem firme e amoroso, nunca deixou de ouvir seu interlocutor e, sempre, apontou o caminho. Nossa prática, pensando em comunicação nas igrejas é, na maioria das vezes, oposta a prática de Jesus. Geralmente nos apresentamos e apontamos o caminho (dos eventos, dos nossos cultos e reuniões). Esquecemos que, para gerar conexão e empatia, é preciso falar “oi”, perguntar “qual o seu nome”, saber se a pessoa “vem sempre aqui” para, depois, se apresentar e gerar um convite. Afinal, não estamos vendendo OMO. Estamos criando um ambiente para transformar vidas a partir do toque relacional de Jesus revelado em peças de comunicação, devocionais, respostas nos chats, conteúdos e etc.

O marketing e comunicação nas igrejas precisam ser responsáveis por iniciar, promover e prolongar conversas! O marketing cristão é a extensão da igreja nos ambientes onde ele se manifesta (digital, virtual, presencial).

Pense nisso. Como você tem feito a comunicação de sua igreja? Tem aberto espaço para reconhecer as pessoas que estão em contato com sua igreja? Você tem criado ações que iniciam conversar? Há pontos de contato para receber contatos, pedidos de oração e de socorro? Você tem municiado seus membros com ferramentas para estudo e capacitação? Você tem passado em ações que correspondam ao momento de cada membro em sua comunidade e/ou por sua faixa etária?

Entendo que o caminho passa pela afirmação do título desse post e por todas as respostas a estas perguntas acima e, claro, a resposta de muitas outras que surgem nessa jornada em que tentamos ser mais parecidos com Jesus. P.S -> Ah… e um pequeno merchan. Em novembro, lanço meu primeiro livro: Marketing Cristão: das coisas mais importantes entre as menos importantes na igreja, pela Fonte Editorial. Fique de olho por aqui que você saberá em primeira mão tudo sobre lançamento, vendas e workshops!



Photo by Juhasz Imre from Pexels


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