Os 5 erros que sua igreja não deveria cometer na comunicação
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  • Foto do escritorRodrigo Motta, ChurchCOM

Os 5 erros que sua igreja não deveria cometer na comunicação

Atualizado: 29 de jun. de 2020

As listas tem sido um hit na internet nos últimos anos e, em outro projeto que sou sócio, tenho me deleitado em produzir listas e listas para os leitores que, cá entre nós, adoram! E aí, você curte uma lista de top 5, top 10, topa 20 coisas... ? Então, pensando nisso resolvi colocar aqui no blog uma listinha de cinco erros que sua igreja não pode cometer na comunicação, principalmente se a ideia é utilizar o arsenal de ferramentas dessa como parte da missão de evangelizar, cuidar e caminhar com pessoas para mais perto de Jesus. Vamos à elas?  


PRIMEIRO - Não apostar em um projeto de branding

Este é o erro mais comum e fácil de se perceber no ambiente cristão. Ausência de um trabalho de identidade estruturado é o que mais vejo quando resolvo dar uma navegada por perfis das igrejas nas redes sociais. E isso não é uma exclusividade das igrejas de baixo recurso ou investimento em comunicação. As que tem grandes estruturas e trabalhos de comunicação acabam caindo nesse erro de não estabelecer uma forma, linguagem e padrões na manifestação com suas audiências. Branding é muito mais do que a marca da sua igreja. Branding é o resultado do conjunto de elementos que tornam tangível missão, valores e a voz da sua marca. Quer um bom teste para você identificar se está no caminho certo? Abra sua timeline e pegue as últimas 20 comunicação de sua igreja. Avalie se há uma unidade nessas peças e textos que façam sua audiência reconhecer sua igreja! É muito fácil, após este teste você ver que cada ministério tem uma cara, cada evento tem um mood completamente novo, cada pessoa que posta escreve de uma forma diferente e, resumindo o soneto, você não está construindo identificação com seu público!


SEGUNDO - Ausência de um ÚNICO líder da área

Contratado ou voluntário, sua igreja precisa ter um líder (único) para gerenciar a comunicação. Todo e qualquer projeto sem um dono tende a se tornar um caos, desorganizado e sem coerência. O primeiro impacto disso é justamente no primeiro tema deste post: o branding. Sem um dono, a comunicação vira uma pauta pontual, cheia de sustos e sem linearidade. Estes pontos são praticamente a kriptonita da comunicação (detonam tudo). Outros benefícios é que, tendo um líder, há a possibilidade de ter um ponto de contato único com a equipe pastoral e ministerial, pode-se estruturar um planejamento das ações de comunicação e há alguém que possa cuidar, captar e pastorear voluntários.


TERCEIRO - Achar que é possível ser uma igreja online

A cultura digital tem nos feito achar que o ambiente online é a resolução de todos os problemas, mas esse quarto ponto é curto e objetivo: não existe igreja no ambiente digital! Sabe por quê? Porque não existe a possibilidade de sermos igreja sem o toque, sem relacionamento e sem o cuidado um a um. Ah, mas você deve estar se perguntando aí agora que é possível assistir culto de casa, evangelizar nas redes sociais e, por aí, vai. Claro que tudo isso é verdade! Mas, a sutileza no ponto de vista é que as ferramentas digitais são parte da missão e não o fim, não a igreja. As presenças online das igreja precisam ter claro que elas estão alí para começar ou para prolongar uma conversa e, jamais, para estabelecer um relacionamento com o indivíduo que está do outro lado da tela, as vezes em um bunker. Igreja é um ajuntamento de pessoas em nome de Jesus e, isso, não se faz entre pessoa e tela (AINDA)!


QUARTO - Achar que o offline morreu

Esqueça essa mentira! No ambiente cristão, o offline provavelmente não morrerá e, sim, você precisará investir em peças, formatos e ações de comunicação que impactem as pessoas nos ambientes de culto, eventos, ensino entre outros. O offline sempre irá ser um ponto de apoio para ampliar o impacto das mensagens em gerações de mais idade e também será sempre uma ferramenta de acessibilidade, tanto para gerações quanto para pessoas com algum tipo de necessidade especial. Não vou deixar passar aqui que o papel ainda é super utilizado por pessoas como materiais de alto impacto em ações de evangelização, convite e etc.


QUINTO - Achar que comunicação qualquer um faz

Estou aqui levantando uma bandeira importante. Comunicação é coisa séria e, assim como as igrejas buscam músicos profissionais para melhorar o louvor, elas precisam buscar profissionais ou voluntários da área para melhorar sua capacidade de atuação de marketing e comunicação. Há... e, também, não é uma supervalorização da nossa classe não porque também não somos unanimidades! rs Mas, já ouvi muita história de pessoas boas, super bem intencionadas assumirem a cadeira da comunicação e tocarem o barco com muita dignidade, Tocar com dignidade não, necessariamente, é extrair o melhor da comunicação em favor da missão de sua igreja! Postar em redes sociais, criar banners e executar sem fim não é lá um grande esforço, mas entender como utilizar todo o arsenal de ferramentas disponível de forma criativa, estratégica, coerente e consistente é para quem conhece do riscado! Uma das coisas que tenho falado, é que a comunicação é parecida com a Seleção Brasileira. Há milhares de técnicos com táticas, escalações e conhecimentos para te oferecer, mas tocar a coisa no dia-a-dia distancia o "achômetro operacional" do conhecimento de causa, de cadeira de faculdade, de experiência profissional. #prapensar Procure em seu roll de membros pessoas com experiência de mercado para apoiar sua igreja, seja como parte da equipe ministerial ou como voluntário. Você verá o ganho.


P.S-> Depois de completar os cinco que anuncie, pensei em mais alguns, mas fica para outros posts ou para a próxima temporada! rs



Photo by Zan Ilic on Unsplash

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