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Foto do escritorRodrigo Motta, ChurchCOM

Real ou virtual? Tudo junto, misturado e ao mesmo tempo!

Atualizado: 29 de jun. de 2020

Não é novidade para ninguém que, atualmente, vivenciamos experiências de transitar entre o mundo "real" e o mundo virtual, principalmente quando estamos falando em nossos relacionamentos, quando uma conversa começa no WhatsApp e termina no sofá de casa e, de forma crescente, no mercado de varejo onde as compras começam a partir de uma busca, se aprimoram em um teste drive real e, dependendo do preço e resultado dessa experimentação real/digital, se conclui onde as condições de preço e entrega são mais vantajosas (geralmente no site, não é?).


Tenho feito alguns workshops sobre tecnologia e comunicação em igrejas e, sempre que tenho oportunidade, provoco os comunicadores dessas comunidade para pensar como a igreja de hoje está se preparando para entrar nesse mundo confuso, de relações e experiências rápidas, consumistas aos extremo e, muitas vezes, vazias de sentido. Se oferecer em um mundo com a única forma de sentido, apesar de sabermos sobre a Verdade, para um risco onde milhares de verdades e conselhos estão à distância de uma pergunta ao oráculo das quatro cores. A professora Elizabeth Albrycht, da Paris School of Business, em um de seus estudos fala que em 2025 "nossas vidas serão vividas em uma combinação de espaços físicos e virtuais sem qualquer interrupção". As igrejas de hoje estão preparadas para essa experiência multiplataforma, multisensorial, multitela, multitudo? As igrejas estão preparadas para se apresentarem de forma consistente como resultado de uma busca, falar com o público de forma personalizada, apresentar seu conteúdo, serem experimentadas em um domingo e oferecerem no próximo domingo a mesma experiência de celebração para a TV da minha sala? E, neste mundo de multiplataforma, estão preparadas para terem múltiplos canais de receita (já que a tendência é que a despesa aumente nesse cenário?).


A igreja do futuro parece ser o oásis, principalmente se você pensar que a "Big Picture" do futuro da humanidade é bem confusa, acelerada ainda de forma exponencial pela tecnologia. Problemas emocionais, ociosidade causada pelo término acelerado das profissões básicas, aumento do desemprego apresentam a igreja com um ponto capaz de gerar paz, conforto, trabalho, reconhecimento. Especialistas sobre o futuro e não estou falando da "mãe Dinah" não, dizem que a igreja, se não tomar seu rumo (principalmente no que diz respeito a seriedade de seu conteúdo), será o entretimento do futuro.


Aqui no Brasil ainda nos parece muito distante essa discussão, principalmente porque ainda vivemos a era do culto online transmitido na raça, com nossas câmeras ultrapassadas, gambiarras de programação para ser multiplataforma e com o áudio que derruba qualquer banda. Nem vou entrar no quesito internet para não passar nervoso. Mas, contudo, precisamos nos preparar, pois esse futuro no mercado secular, de varejo já chegou e o consumidor de lá é o nosso campo missionário para as igrejas que querem expandir o Reino e a mensagem de Jesus.


Esse papo, nos Estados Unidos, por exemplo, é bem diferente. As igrejas já se estruturam tecnicamente para fazer o culto de domingo ser uma transmissão "prime", que seja muito próxima da experiência física. Por lá, as igrejas "multi-site" já se estabeleceram e tomam partido do mundo digital e da tecnologia para sobreviverem e crescerem! Espaços físicos pequenos (muitos deles) e cultos simultâneos com ótima qualidade em vídeo e conteúdo. Há, por lá, até que faça um culto "pra valer" e, os demais, com o pastor projeto de forma holográfica!


Em outubro do ano passado, em uma conferência em Orlando (EUA), ouvi que o futuro da igreja passa pela "criatividade". Eu, complementaria essa frase que o futuro da igreja está na sabedoria que Jesus nos dará para usar o conteúdo de forma coerente e responsável com criatividade e tecnologia!


Vejo você no próximo post!



Photo by Hammer & Tusk on Unsplash



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