Automação é uma das palavras e, talvez, até conceitos do momento, principalmente quando estamos falando sobre tempos modernos, comunicação e tecnologia. Aliás, automação tem sido o tema preferido das editorias de tecnologia e das pesquisas nesse segmento.
De fato, a automação veio para ficar, principalmente quando estamos falando de comunicação de alto desempenho. O mercado de comunicação digital hoje oferece as mais variadas plataformas para reconhecimento de usuários, monitoramento e métricas, comunicação relacional e, também, para gestão de comunicação. Os robôs que postam, curtem, dão likes, geram audiência, parametrizam perfis e clusters de usuários e entregam dados em tempo real estão aí para nos oferecer uma possibilidade muito maior de gerar contatos e estímulos em nossas audiências do que tínhamos quando comecei minha carreira, no começo dos anos 2000 quando ainda os celulares basicamente ofereciam SMS.
Mas esse blog fala de comunicação cristão e missão. O que a automação tem a ver com isso?
Muito e pode nos dar duas visões: a boa e a ruim, os prós e contras.
Como em tudo na vida, precisamos achar o ponto de equilíbrio e neste tema não é diferente não.
Mas vamos ao ponto bom. A automação, principalmente quando estou falando de gestão de conteúdo, é uma benção! Hoje, com braços reduzidos, a igreja acaba tendo 5, 6 canais de comunicação e apenas dois braços e um cérebro para fazer tudo. Geralmente, esses braços e cérebro, precisam ter vida social, família, almoçar, jantar etc. As ferramentas de gestão de redes sociais, como a Mlabs (que tenho testado e gostado muito), são excelentes braços para ajudar a organizar, padronizar, acompanhar e mensurar tudo que é feito no dia-a-dia nos canais da igreja. É possível ter uma visão integrada e gerir Youtube, Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIN e WhatsApp tudo no mesmo lugar, de forma orgânica e planejada - inclusive - para não saturar os membros de sua igreja.
O lado negativo da automação e, também concordo com ele, é que esses processos robotizados e todos pré-programados tendem a deixar a comunicação mais fria, com um olhar de mão única e, de fato, isso não tem muito a ver com a proposta de utilizar a comunicação como uma ferramenta de missão. A automação acaba facilitando e isso "vicia" o gestor de comunicação pela facilidade de organização e possibilidade de não precisar acompanhar o conteúdo "ao vivo". É preciso tomar cuidado!
De fato, pincelei o assunto apenas para coloca-lo para pensar nisso! Sim! Busque ferramentas que te ajude a desenvolver melhor fluxo de trabalho, mas não deixe que elas façam o trabalho mais importante do seu escopo: cuidar de pessoas!
Espero que tenha deixado você pensando em tudo isso!
Se quiser conversar mais sobre o tema ou até levar essas discussões para sua igreja, é só chamar!
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