Bunker, trincheira, campo, guerra, estratégia e a comunicação cristã
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  • Foto do escritorRodrigo Motta, ChurchCOM

Bunker, trincheira, campo, guerra, estratégia e a comunicação cristã

Atualizado: 29 de jun. de 2020

As pessoas que tem o costume de ler meus posts, livros e textos sabem que tenho por hábito escrever como falo. Primeiro, é uma estratégica para tornar o texto mais leve e facilitar a compreensão. Segundo porque gosto que as pessoas me "conheçam" mesmo sem terem tido contato pessoal comigo. Nasci na comunicação escrevendo sobre futebol, no jornal lance, depois tive um blog sobre futebol de botão, já escrevi sobre redes sociais para um canal de negócios no início dos anos 2000, depois criei um site sobre como ser pai e, agora, me aventuro a falar sobre comunicação cristã, depois de 16 anos de estrada nesse meio.


Dito isso, agora estou me observando e notando que escrevo esse texto aqui do meu QG (quartel general) enquanto você me lê de um bunker (sem mundo virtual a partir de uma tela). Entre nós, há um campo missionário - digital - que pode nos levar a construir algum conhecimento sobre o Reino de Deus. Também, nessa conexão é possível iniciar uma experiência de fé. Já dizia Jason Caston, da Church Method, que o ambiente digital é um campo fértil para tocar pessoas com o amor de Jesus. Outra fala importante é da pesquisadora Elizabeth Albrycht, da Paris School of Business, que diz que daqui há seis anos (2025) não conseguiremos mais perceber a diferença entre relações reais e virtuais.


Escrevi no último post que não há igreja online! Não há mesmo, mas há um campo de missões importante disponível e vago ainda neste ambiente digital. As igrejas ainda não perceberam o quão relevante elas poderiam ser neste contexto se, por algum momento, deixassem de olhar para si mesmas e voltassem seus olhos para fora, de forma criativa, se propondo a anunciar o evangelho nesse ambiente de guerra! O título deste post é proposital! As redes sociais e o mundo virtual são trincheiras de opiniões (nem sempre positivas), campos de esvaziamento ético, poços de vaidades, bunkers promotores de vidas mentirosas (projeções de "eus" inexistentes, espaços de treinamentos para o fomento do ódio e muito mais. Poderia escrever uma longa e extensa fileira de motivos para que as igrejas pudessem atuar no campo missionário digital!


Certa vez, li em um livro de negócios secular o case de uma igreja americana que identificou um alto índice de suicídio e vício em pornografia em sua região a partir de ferramentas de análise de dados. A partir disso, criou uma plataforma de atendimento e cuidado virtual que era acionada a partir de buscas que, até então, direcionavam para conteúdos pornográficos ou tutoriais de suicídio. Eles compraram palavrões e palavras que acionavam os conteúdos e apresentavam um alternativa de cuidado, apoio.


De tudo que falei aqui, a verdade é que estamos em guerra! A era pós-digital está nos tirando o foco do que temos que fazer: anunciar o evangelho até a volta de Jesus! Precisamos parar, pensar e entender como - dentro deste mundo digital - Jesus pode ser anunciado de forma ativa, atrativa, criativa e contextualizada.


Pra pensar!



Photo by Clem Onojeghuo on Unsplash

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