Seu pastor é um avatar, tal qual aqueles bonecos customizáveis dos videogames. Eles simulam uma vida, mas estão encapsulados dentro de um bunker ou uma tela gerando direcionamentos espirituais, emocionais e conforto para você.
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Parou para projetar esse contexto? Conseguiu fazer um "test drive" dessa situação nestes últimos dias? Chegou a se perguntar como é reduzir a atividade pastoral ao mundo digital, tal como bots do Facebook, Messenger, Bia do Bradesco e Magalu?
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Imagino que hoje, dia 27, as questões de como sua igreja precisa fazer uma transmissão já estejam endereçadas e você foi impactado pelo post anterior, sobre o lançamento do ebook "Não existe igreja on-line".
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COVID-19 e seus impactos na logística da igreja precisam começar a ficar para trás e você deveria começar a olhar para os impactos que esse momento pode causar adiante, na sua igreja.
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Escrevi esse ebook há 3 ou 4 semanas atrás, quando mal se falava em vírus. Você deve lembrar. Gerei uma enquete aqui perguntando se era possível existir uma igreja on-line. Naquela altura, o não venceu por 55% dos votos.
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Após 10 dias enclausurado, como você votaria hoje?
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"Não existe igreja on-line" vai tratar desse tema tão importante que é como as igrejas precisam olhar o digital como campo de missão e quais são as visões, cuidados e limites deste movimento. Discuto muito, no livro, qual a intenção deste processo e quais são suas implicações.
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A digitalização desumaniza. A clausura pastoral em um bunker altera a essência e a prática do chamado. A digitalização extrema das igrejas quebra as ligas do corpo de Cristo, os relacionamentos. Afinal, o mau do momento é a ansiedade da ausência de pessoas não é?
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Resumindo essa conversa, no dia 02 de abril lançamos este ebook que coloca essas questões na mesa para pensarmos sobre a igreja do futuro e, no mesmo dia, farei uma live às 16h, junto com a @ed.quitanda, que abraçou esse projeto conosco!
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Te vejo no futuro! Quer, dizer, no dia 02.

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