Estou chocado. Sim, hoje estou assinando essa reflexão. Por@eurodrigomotta
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Semana passa, tive contato com a linda pesquisa produzida pelo@invisible.collegee pelo amigo@kaykifernandez. Fiz meu elogio no pessoal e, agora, o faço publicamente. Esse é um exercício que precisamos estimular mais, aliás. Honrar! 👊🏼
Mas vamos lá. Durante minha leitura da pesquisa, choquei-me com um dado. Lá pela segunda parte do conteúdo, 48,9% das igrejas entrevistadas responderam que estão planejando fazer conferências/eventos presenciais nos próximos 12 meses. Fiz, até, questão de reler algumas vezes para acreditar.
Em meio a uma crise sanitária, em que aglomerações tem impacto negativo na velocidade da pandemia, com exemplos reais vindos da igreja coreana (missionários foram a China e, na volta, levaram a covid-19 para o país) e da Champions League (jogos entre Liverpool e Atlético de Madrid e outro na Itália foram considerados bombas sanitárias), como estamos pensando em aglomerações agora, em meio ao caos? 😱😱 Mesmo se olharmos para 12 meses adiante, como planejar qualquer coisa agora? Teremos todos vacinados até lá?
Voltar aos cultos, seguindo os protocolos, já é um risco, mesmo que controlado.
Minha pergunta, para refletirmos, é: será que estamos mesmo preocupados com as pessoas? Será que, cuidar de pessoas, é uma prioridade para essas 48.9% das igrejas que responderam a pesquisa? Se não são as pessoas, qual prioridade?#medodaresposta
Hoje estamos chegando a 58 mil mortes pelo Covid-19.
'Jesus respondeu: — “Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente.” Este é o maior mandamento e o mais importante. E o segundo mais importante é parecido com o primeiro: “Ame os outros como você ama a você mesmo.” Mateus 22:37-39
Não consigo imaginar Jesus nos colocando em risco, tampouco como líder, o faria com meu rebanho à luz do texto. O fluxo da missão é outro. Eventos não são ações essenciais, de cuidado. Pense nisso.
