Atrasados na festa. Como crentes, precisamos inovar
top of page
Ativo 1.png
  • Foto do escritorRodrigo Motta, ChurchCOM

Atrasados na festa. Como crentes, precisamos inovar

Atualizado: 29 de jun. de 2020

Ouvi essa frase em 2019 quando participei da conferência Expolit, em Miami. O palestrante se referia ao cristão quando fala sobre comunicação, inovação e tecnologia. Alí, o especialista foi duro ao dizer que os cristãos deveriam ser mais programáticos, intencionais e organizados para dialogar com a cultura. Deveríamos ser inovadores e pioneiros. Concordo com ele. Estamos vivendo um “boom" do assunto comunicação, marketing e tecnologia nas igrejas como se estivéssemos falando sobre a mais alta inovação produzida no Vale do Silício, mas o nosso discurso está parado nos anos 2000, falando sobre a descoberta das redes sociais como um caminho de propaganda para os ministérios ou como meio de conexão entre igreja e audiência. Nada novo no mercado de comunicação.. Isso também acontece quando ainda estamos discutindo sobre a invasão da tecnologia na vida das pessoas, notícia que os livros da década passada já datavam como a grande transformação da comunicação e dos relacionamentos. Segundo especialistas, temos apenas mais cinco anos para que haja uma fusão completa entre o real e o virtual na forma de nos relacionarmos. Estamos atrasados na festa e com uma mania, imperialista e bélica, de querer sentar na janela frente a cultura e apenas critica-la sem ações propositais e propositivas para alcançar a massa de não cristãos. Não me interprete mal achando que estou te provocando a aceitar/absorver/copiar o que é feito além de nossos muros altos. Só estou aqui te convidando a olhar o cenário atual de forma estratégica, olhando o todo e de forma missional. Assuma que temos no digital um campo de missão, na comunicação uma ferramenta poderosa para construir linguagem e na tecnologia argumentos inquestionáveis de que é preciso pensar diferente. Hoje temos a oportunidade de cumprir a Grande Comissão lindamente. Precisamos deixar a passividade de "escolhidos" para arregaçarmos as mangas, de forma inovadora, reconhecendo o privilégio de participar da missão de Jesus.




bottom of page