As vezes me sinto uma voz solitária quando, em meus projetos, levanto a bandeira de que as ações especiais, eventos, shows e atividades fora de uma agenda programática são improdutivos para a igreja se conectar com sua audiência. O excesso de movimentos extraordinários não permitem com que sua audiência se conecte com a igreja que você é no dia-a-dia, na vida real e, por muitas vezes, te tiram do foco também (compromisso de missão e visão de sua igreja). Criar oportunidades sob a lógica do extraordinário e viciar as pessoas nessas percepção pode frustrar quando, na ausência deste movimento, não se observa a mesma realidade encontrada durante um evento (na volta em um dia normal). Coerência é tudo quando estamos falando em comunicação e construção de um relacionamento entre marca/consumidor, igreja/membro, igreja/não-crente. Ah. Antes que você me crucifique, não estou dizendo que você não deve fazer eventos. Sim, eles podem existir, mas dentro de uma estratégia em que eles contribuam para conexão de pessoas com seus programas principais. Um evento não pode ser mais divulgado do que sua essência e sua plataforma de capacitação de cristão em sua jornada de fé. Ele deve ser parte da sua comunicação global e não algo novo, paralelo ou adicional. É aqui que se cria o ruído e perde-se a oportunidade de conectar pessoas com visão relacional onde, de fato, elas devem estar. Então, fique com esses conselhos para planejar seus eventos em 2020. 👉Eventos devem ser parte do funil de conexão de pessoas em seus canais de discipulado, pastoreio e ensino; 👉Eventos devem ser combinados com plataformas existentes, como parte ou como próximo passo de ações necessárias para a construção/edificação de sua comunidade de fé; 👉Use os eventos de forma estratégica, pontual e intencional. Não abuse desta estratégia;
Reduza seus eventos especiais
Atualizado: 29 de jun. de 2020
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