Sua igreja precisa da inteligência artificial, mas use com cuidado!
- Rodrigo Motta
- 25 de jul.
- 2 min de leitura
Tenho dedicado meus últimos dias a escrever e produzir conteúdo sobre a adoção da Inteligência Artificial nas igrejas. Destas reflexões, surgiu o e-book Evangelismo Digital + Inteligência Artificial onde eu falo um pouco dos benefícios e das implicações éticas que as ferramentas podem nos apresentar no dia a dia. Além disso, selecionei uma lista bem legal com 51 plataformas que podem ser bem interessantes aplicadas no contexto eclesiástico e missional.

Parece óbvio, mas ainda são poucos os pastores que utilizam ferramentas de IA para ajuda-los no preparo dos sermões e estudos. A https://easy-peasy.ai/ vai além e gera tudo pronto. Outras ferramentas como o Rabbi Bot, oferecem a possibilidade de, ao longo do estudo, você tirar dúvidas e conversar com um Rabino virtual sobre os textos do Pentateuco. Para mais que isso, existe ainda a IA de Jesus, na Suiça, onde você pode bater um papo com o Eterno. E é aí que faço algumas ponderações que falarei um pouco nesse artigo.
A primeira delas é com relação a ética. Toda interação da IA com um produto ou conteúdo que será experimentado por algum público precisa estar claro. Em uma pesquisa da Getty Images, 90% dos entrevistados dizem que é legal interagir com conteúdos produzidos por IA, mas que é preciso que isso esteja claro desde o ponto zero do impacto. Não dá para usar um sermão todo escrito pelo ChatGPT e se apropriar disso. Além da ética, tem o risco de reproduzir algo falso ou distante da precisão. Sim, a IA, por partir seu conteúdos de acumulados já produzidos, pode errar e esse é o segundo cuidado a tomar.
O terceiro ponto e, aqui, falo também com os criativos e comunicadores que me seguem. É preciso atentar aos direitos/copyrights. Da mesma forma como nos textos, a imagens também partem de repertórios existentes e ainda não há clara uma legislação que regule o uso dessas imagem produzidas pela IA e, sim, pode render muita discussão, processo e perda de dinheiro. Por exemplo. No grupo que comanda a agência que trabalho atualmente, o IPG Health, nos é permitido o uso parcial da IA para produção de imagens para que nós, nem nossos clientes corram riscos de infringir qualquer regra de direitos de imagem. Tudo ainda é muito novo.
Beleza. Mas só falei dos pontos de atenção, né? E os benefícios? São muitos, mas os principais que vejo estão relacionados a otimização de tempo e apoio logístico. Muitos pastores e líderes de ministério, quando converso, reclamam da falta de tempo de qualidade para executar suas tarefas regular. Pior quando o desafio é inovação. Não sobra espaço na agenda. Além disso, muitas igrejas tem falta de mão de obra. Nesses dois pontos a IA se apresenta como uma ótima opção quando ela pode absorver tarefas mais básicas e operacionais para que você, pastor ou líder ministerial, possam cuidar de pessoas e inovar.
Pense nisso.
Meu convite é para você embarcar nessa conversa e ler esse novo e-book. Para conhecer mais sobre ele, acesse aqui
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