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Foto do escritorRodrigo Motta, ChurchCOM

DAY 2 - Gostinho de quero mais

Atualizado: 29 de jun. de 2020

Segundo e último dia da conferência Big Idea terminado e tenho certeza que a missão foi cumprida. O dia foi bem intenso e bem diferente do dia ontem. Primeiro, pela quantidade de conteúdo: ficamos o dia todo na Brentwood Baptist Church entre seções gerais e os "breakouts", seções menores de 40 minutos com conteúdo bastante direcionado. Em linhas gerais, fiz a conferência bem dentro das minhas preferências e, infelizmente, acabei não conseguindo assistir a palestras que abrangiam mais os temas de criatividade na prática. Acabei fazendo uma rota bem de gestão, organização e branding. Tudo que gosto!

Hoje o dia começou com Nona Jones, responsável por desenvolver comunidades de fé dentro do plataforma do Facebook. Uma palestra bem ao estilo TED, onde fala-se muito sobre os benefícios, coisas boas e se deixa os "tombos" todos de lado. A profissional falou bastante sobre uso de grupos segmentados e como essa prática pode melhorar o contato entre igrejas e suas audiências. Ela só deixou de falar que, por conta das mudanças nos algoritmos do feed do Facebook, essa talvez seja a última esperança de conseguirmos ter algum contato com as pessoas que dão seus joinhas nas fanpages por aí a fora. Mas fiquei muito feliz em ver que essa rede que toca mais de 2 bilhões de pessoas em todo o planeta está atenta e cuidado de nichos como o nosso, inclusive contratando pessoas do mercado cristão para ajuda-los nessa escalada! Demais.

Na sequência, assisti a dois breakouts sobre como construir planos de comunicação e marketing para igrejas e, na sequência, uma extensão da palestra de ontem sobre como criar estrutura e processos de trabalho aos moldes de uma agência dentro das igrejas, dado novamente pelo pessoal da FishHook. Confesso que não sei muito como avaliar o que vi! Foi um pouco de mais do mesmo sobre tudo que já ouvi nas agências de publicidade que já passei com outro muito de possibilidades quase que intangíveis para a nossa realidade no Brasil, principalmente quando se fala de processos, budget e estrutura de equipes. Isso ficou muito claro, para mim, quando o Steve Smith, diretor de comunicação da Brentwood Baptist Church apresentou seu organograma com 24 pessoas full time no time! Eu e mais quase metade da platéia ficamos em estado de choque! Só fiquei mais chocado, quando na última palestra do dia, Luke McElady, comentou que a Elevation Church tem 30 pessoas na equipe, apenas focadas em Social Media!!!

Uaul! Amarrando tudo que falei nesse post, o negócio é o seguinte. Realmente, a comunidade de criatividade cristã nos Estados Unidos é bastante organizada e está crescendo. Em alguns cantos da terra do tio Sam, as áreas de comunicação sofrem dos mesmos dilemas que sofremos por aqui. Falta de budget, equipe fixa, captação de voluntários, falta de prioridade e interlocução com o pastor sênior, excesso de trabalho e demandas são algumas das reclamações que aparecem. Poucas igrejas e, apenas as maiores, conseguem ter estruturar dedicadas e parrudas. Mas, o que entendo que difere bastante é cultura de trabalho do americano. Por aqui, o "Business" não soa pecaminoso, as estratégias de comunicação seculares são muito bem vindas e exploradas pelas igrejas e, somado a tudo isso, os americanos estão em uma cultura mídiática a mais tempo e entendem a importância de se lançar de forma estrutura com sua publicidade. Para os pastores seniores e executivos daqui, alocar busgets anuais para essa áreas não parte da sobra da grana. É prioridade no crescimento do ministério.

Saio daqui muito feliz com a oportunidade, bastante impactado com o que ouvi e muito animado para levar essa discussão para o Brasil.

Ainda temos muito para caminhar, mas tenho certeza que podemos fazer do nosso jeito e muito bem feito! Afinal, comunicação é parte da missão!


Imagem: Café e área do prédio de Conexão da Brentwood Baptist Church


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